Deixamos-lhe aqui 10 regras para se manter saudável mentalmente e para enfrentar os desafios da vida com uma atitude mais positiva. Para tal acontecer, é fundamental que o seu cérebro consiga identificar quando algo não está bem, seja a nível emocional, mental ou mesmo físico. Trate bem de si e a sua saúde vai melhorar.
1- Autocuidado
Cuide de si, concentre-se em si e mime todas as dimensões da sua pessoa, a emocional, física e social, todas elas imprescindíveis para o nosso equilíbrio mental.
2- Momentos de prazer
Permita-se ter momentos de prazer, organize o seu dia e incorpore nele momentos prazerosos, fazendo o que mais gosta. Podem ser só 10 ou 15 minutos, mas farão toda a diferença no seu dia-a-dia e na sua disposição.
3-Tenha uma alimentação saudável
Uma alimentação equilibrada tem implicações diretas no nosso organismo. Todos conhecemos diversas doenças que surgem como consequência de erros alimentares. Hoje sabe-se que há alimentos que promovem o bom funcionamento dos diversos órgãos, inclusive do cérebro, e que estão, frequentemente, em défice no nosso organismo. Há cada vez mais estudos que relacionam estados depressivos e processos demenciais com falhas nutricionais. Por isso, sim, indiscutivelmente, é determinante estarmos atentos à alimentação para mantermos uma mente saudável.
4-Faça exercício físico
É muito importante a prática de exercício físico, de preferência fazendo algo com que se identifique. Hoje, há uma diversidade de desportos e de sugestões de exercício – até online – que permitem uma escolha de acordo com o que se mais gosta. Está provado que a prática de exercício físico tem implicações na prevenção de várias doenças, sejam cardiovasculares, vários tipos de cancros, diabetes, perturbações ansiosas e depressivas, entre outras, que têm reflexo na qualidade de vida e na saúde mental dos humanos.
É também sabido que o exercício físico tem ação na nossa mente, uma vez que permite melhorar as funções cognitivas e o estado emocional. De uma forma simples, durante o exercício físico há um aumento da atividade das células que constituem o sistema nervoso central e que são essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. O papel do exercício físico é tão importante para a nossa saúde que está em curso um plano nacional, que decorre de um objetivo internacional, visando a promoção da atividade física na população e nas diversas faixas etárias.
5- Quebre as rotinas
Sempre que possa quebre a sua rotina diária. Apesar das rotinas serem essenciais para a nossa autorregulação, é muito importante que as interrompa para contornar a saturação das tarefas que lhe vão sendo impostas.
6- Mantenha e estimule o contato com a família e com o seu círculo de amigos
Igualmente fundamental é manter sempre um contacto próximo com quem mais gosta, da família aos amigos. Nesta fase pandémica, é difícil ter contacto físico, mas as tecnologias estão cada vez mais democratizadas e ajudam tanto a superar distâncias como a alimentar ligações afetivas. Partilhe sentimentos, verbalize o que sente e vai ver que se vai sentir muito melhor.
7-Nunca, mas nunca esqueça as emoções
As emoções são determinantes na saúde mental, desde logo por serem mais difíceis de controlar e, por isso é que elas se manifestam, muitas vezes, em sensações corporais inevitáveis, seja um aperto no peito, um aumento da frequência cardíaca ou o simples rubor facial. As emoções são desencadeadas pelo muito que vemos, ouvimos, sentimos e pensamos, e levam frequentemente à dificuldade em distingui-las dos sentimentos, já que se sucedem. Isto é: a emoção provoca sentimentos, e estes refletem-se nos pensamentos e em comportamentos. É um processo que ocorre em círculo, como se uns alimentassem os outros. Se estou apaixonado/a, a alegria será a emoção que me invade. Se, pelo contrário, me sinto rejeitado/a, a emoção será de tristeza e de angústia.
Se, no seu dia-a-dia prevalecerem as emoções negativas esteja atento, pode ser um indicador de que a sua saúde mental não está assim tão bem.
8- A importância de controlar o stress
A epidemia do século XXI como lhe chamam é causadora de inúmeras doenças e estados de ansiedade e tristeza por vezes incontroláveis. É já sabido que se os níveis de stress dispararem para além do que é normal podem dar origem a vários problemas tais como: dores de cabeça, musculares, alterações gastrointestinais, perda de peso, insónias) ou emocionais (ansiedade, tristeza, irritabilidade, impulsividade, dificuldade em relaxar, isolamento, fraca autoestima, raiva).
9- O sono e o descanso: o nosso maior aliado
O sono é mesmo muitíssimo importante, o que se comprova no facto de haver muitas perturbações, por exemplo depressivas e ansiosas, que são desencadeadas por alterações do padrão do sono. Podemos exemplificá-lo com casos habituais de poucas horas de sono ou de um sono interrompido por vários despertares. Isto é muito comum, por exemplo, em pessoas que trabalham por turnos ou em pais com bebés que os obrigam a ter um sono intermitente.
É importante perceber que, durante o sono, ocorrem processos essenciais ao melhor funcionamento do organismo e, como tal, é fundamental que sejam percorridas as várias fases do sono. Um dos processos que é possível destacar é a consolidação da memória, absolutamente decisiva nos esforços de aprendizagem. É precisamente durante o sono que recuperamos energias e fortalecemos o organismo, podendo estabelecer-se uma relação direta entre consequências orgânicas, físicas e mentais e uma (seja maior ou menor) privação de sono. Vale sempre a pena sublinhar que as horas necessárias para um sono reparador variam de pessoa para pessoa e conforme a faixa etária.
10- Controlar o tempo que dedicamos às tecnologias
Devemos, cada vez mais, dosear o tempo que dedicamos às novas tecnologias. Devemos evitar o uso excessivo dos mesmos dado que os estímulos das novas tecnologias e dos aparelhos tecnológicos dado que estes podem conduzir a dependência, ao isolamento social, a oscilações do humor, a um aumento de sinais de irritabilidade, impulsividade ou ansiedade e, ainda, perturbações no sono ou problemas de atenção e de concentração.
Fonte: http://www.dignus.pt/
Foto: Freepik