Atualmente, vivemos em uma sociedade que não para, a vida profissional demanda muito tempo e o pouco que sobra é para conciliar as demandas da vida pessoal com o prazer de estar em família e entre amigos. Mas nessa rotina tem um problema, em casas que contam com idosos que precisam de cuidados mais específicos, muitos não conseguem dar conta de ter um trabalho e ainda estar presente na vida dessas pessoas.
Diante dessa realidade, a busca por soluções, como cuidadores de idosos, aumenta. Inclusive, segundo um estudo publicado pela FDC Longevidade, aponta que essa profissão está em uma das 10 carreiras que ganhou mais força com o aumento da população com mais de 65 anos no Brasil, acompanhado de geriatras e gerontólogos.
Na pandemia a procura por profissionais que cuidassem dos mais velhos cresceu 50% e um dos motivos é que as famílias estavam em busca de soluções para minimizar as formas do contágio da Covid-19, apontou uma pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Muitos preferem escolher ter um cuidador de idoso em casa para cuidar de seu parente, do que deixá-lo em um lar para terceira idade, pois o conforto de estar em casa e a proximidade com sua família, os deixam mais à vontade. Mesmo assim, ainda existem muitas dúvidas e receios sobre esses profissionais.
Para Daniela Jones, fundadora da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, essa preocupação se deve ao medo de não saber o que de fato está acontecendo entre o profissional e o idoso quando não estão por perto, ou simplesmente por não entender como funciona essa profissão.
“Antes de tomar a decisão é preciso ter uma conversa sincera com a empresa ou o profissional que você está contratando, é completamente compreensível ter essa insegurança no primeiro momento, pois quando amamos alguém, não queremos que ela fique aos cuidados de qualquer um. Por esse motivo, é responsabilidade da empresa passar essa segurança para o paciente e sua família”, conta.
Tudo isso com a garantia de que há uma pessoa que está à disposição do paciente, ajudando-o nas atividades mais difíceis, como, por exemplo, cozinhar e ficar responsável pelos medicamentos, cuidar de sua saúde, acompanhar em visitas médicas, entre outras funções.
É importante ressaltar que muitas vezes, mesmo que haja disponibilidade para cuidar do familiar, suas necessidades pedem por um profissional adequado, e mesmo que em muitos casos seja difícil tomar essa decisão, optar por essa escolha é um ato de amor e cuidado que pode mudar totalmente a qualidade de vida do idoso.
Fonte/Texto Original: https://www.segs.com.br/
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