Muitas pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre a demência de Alzheimer e quais os primeiros sinais de alerta a ficar atento.
Perda de noção de tempo, mudança de humor frequente, esquecimento de eventos recentes…os sinais do início da doença podem vir de várias formas.
Na verdade, se eles não estão necessariamente associados ao começo da demência, a reunião e/ou repetição de mais dos 10 sinais descritos abaixo devem ser um motivo de preocupação.
É essencial buscar ajuda médica especializada para obter um diagnóstico mais preciso.
Nesse artigo, separamos justamente esses principais alertas.
Apenas lembrando que, alguns deles não significa Alzheimer. Por isso que apenas um profissional deve avaliar e dar o diagnóstico.
Entenda a demência de Alzheimer
A demência de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca um declínio progressivo das faculdades cognitivas e da memória.
Pouco a pouco, uma destruição das células nervosas se produz nas áreas do cérebro associadas à memória e linguagem.
Com o tempo, a pessoa afetada tem cada vez mais dificuldade em memorizar os acontecimentos, a reconhecer os objetos e outras pessoas, a se lembrar do significado das palavras e a exercer seu julgamento.
Geralmente, os sintomas aparecem depois dos 65 anos e a predominância da doença aumenta bastante com a idade.
No entanto, ao contrário do que muitos pensam, o mal de Alzheimer não é uma consequência normal do envelhecimento.
É importante saber que o termo demência engloba, de uma maneira bem geral, os problemas de saúde marcados por uma diminuição irreversível das faculdades mentais.
No caso específico da demência de Alzheimer, ela se diferencia das outras demências pois ela evolui gradualmente e afeta principalmente a memória a curto prazo no início.
O grande desafio dos profissionais de saúde é fazer o diagnóstico, pois pode ser confundido com outros tipos de demência.
Por isso, é importante estar atento a alguns sinais, pois isso facilita bastante no momento do diagnóstico.
Existe uma causa para o mal de Alzheimer?
Infelizmente, as causas do mal de Alzheimer ainda não são conhecidas, mas a maioria dos casos aparece em razão de uma combinação de fatores de risco, onde o envelhecimento é o principal.
Alguns estudos apontam também para fatores genéticos, doenças cardiovasculares e até mesmo infecções ou exposição a produtos tóxicos, mas nada muito conclusivo.
O que se sabe é que as primeiras lesões aparecem no cérebro pelo menos 10 ou 15 anos antes dos primeiros sintomas.
Agora, não é porque alguém se esquece onde colocou as chaves ou o nome de alguém significa Alzheimer. Esses esquecimentos ocasionais são normais em qualquer idade.
E somente exames realizados por um médico podem determinar se a pessoa sofre realmente de um problema de memória.
Lembrando que, na maioria das vezes, são os membros da família que ficam preocupados e procuram ajuda.
A boa notícia é que diversos estudos estão sendo feitos em todo o mundo para descobrir o diagnóstico em uma idade mais cedo, quando as perdas de memória são leves ou mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
Por que é importante observar os sinais de alerta da demência de Alzheimer?
Principalmente porque um diagnóstico precoce, mesmo que os sintomas não afetem a perda de autonomia, permite definir um plano para ajudar a lidar com tudo isso.
Além disso, na maioria das vezes, os familiares ficam perdidos sem saber o que fazer e nem como agir, mas à medida que recebem uma orientação, é possível enfrentar esse momento mais facilmente.
E embora ainda não haja cura, o tratamento consiste em minimizar os sintomas, o que gera uma maior qualidade de vida não só para os pacientes, mas também para quem cuida deles.
Veja a seguir 10 sintomas para prestar atenção, que talvez possam ser o sinal do mal de Alzheimer.
10 sinais de alerta da demência de Alzheimer
#1 – Perda de memória
A pessoa esquece com muito mais frequência acontecimentos recentes, mas por outro lado, têm uma ótima memória de lembranças mais antigas.
Ela também pode se esquecer de datas importantes e perguntar a mesma informação várias vezes.
#2 – Dificuldade de executar tarefas do dia a dia
Preparar uma refeição, lidar com seus medicamentos, organizar uma casa, dirigir, ou seja, tarefas simples se tornam extremamente difíceis e problemáticas.
#3 – Problemas de linguagem
Quem sofre de demência de Alzheimer tem uma enorme dificuldade em encontrar palavras simples para expressar alguma coisa, e utiliza outras não tão apropriadas.
#4 – Perda de motivação
Mesmo em atividades que tinha prazer antes, a pessoa começa a perder o interesse.
#5 – Desorientação no tempo e espaço
O sentido de orientação é reduzido, isto é, a pessoa pode se perder em um local totalmente familiar ou ainda confundir os dias da semana e do mês.
As pessoas afetadas com demência de Alzheimer podem ter dificuldade em compreender algo se isso não aconteceu imediatamente, inclusive podem às vezes se esquecer onde estão e como chegaram lá.
#6 – Perda de objetos
Há uma tendência em colocar os objetos em locais totalmente sem sentido, e consequentemente, não conseguem encontrar nunca.
#7 – Dificuldade de raciocínio
A pessoa apresenta dificuldade em administrar suas finanças, preencher um cheque ou até mesmo ligar para uma pessoa.
#8 – Alteração de julgamento ou na tomada de decisão
Um dos sinais da demência de Alzheimer é não avaliar bem as situações. Por exemplo, usar roupas de inverno no verão ou comprar itens em excesso totalmente desnecessários.
Outro exemplo é dar menos atenção à sua higiene pessoal, podendo ficar dias sem querer tomar banho.
#9 – Oscilações de humor e comportamento
Geralmente, a família percebe uma mudança no humor, seja mostrando-se mais depressivos, ansiosos, irritados, etc.
#10 – Mudança de personalidade
A pessoa se torna completamente diferente do que ela era e perde suas características próprias.
Então, é preciso tomar muito cuidado, pois alguns desses sinais são próprios do envelhecimento e não do Alzheimer propriamente dito.
Por isso a importância de buscar ajuda de um profissional que tenha conhecimento aprofundado sobre demência de Alzheimer, tanto para dar o suporte adequado ao paciente como a seus familiares.
Fonte: americaresidencial.com.br
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