Em momentos diferentes, eles podem ser essenciais para o bem-estar dos idosos em casa.
Com as mudanças na pirâmide etária do Brasil que refletem o envelhecimento populacional, um número maior de idosos significa maior necessidade de serviços para o acompanhamento dessa parcela da população. Seja para monitorar e acompanhar o idoso – evitando assim quedas e acidentes – ou para uma atenção maior no caso de uma pessoa de idade mais avançada ou alguma condição restrita de saúde, o fato é que uma parcela mais abrangente da população passa a precisar dispor de um tempo para isso ou contratar alguém especializado.
Apesar de muitos acharem que são sinônimas, as profissões de acompanhante e cuidador possuem características distintas – atendendo também outras necessidades, como pacientes que passaram por cirurgia, com deficiência ou que realizaram algum tipo de tratamento.
Acompanhante
O acompanhante, como o nome indica, acompanha o idoso, auxiliando na saúde mental e nas tarefas diárias, como ir ao banco, ao supermercado ou ao médico. Acompanhar o idoso em atividades de lazer como caminhadas ou em passeios com conhecidos também é uma das tarefas viabilizadas por este tipo de profissional, que pode ser contratado para alguns períodos e eventos pontuais ou com jornada de trabalho definida.
A atuação do acompanhante está mais relacionada ao lado social e emotivo da vida, para que o idoso não se sinta sozinho e tenha um dia agradável, com a criatividade estimulada. Outro benefício é ficar de olho na rotina para evitar acidentes domésticos, pois 29% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP).
Cuidador
A profissão de cuidador faz parte da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, que coloca o cuidador como alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”.
Segundo o Ministério da Saúde, o cuidador é a pessoa, da família ou da comunidade, que presta cuidados a outra pessoa de qualquer idade, que precise por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração.
Fazem parte da rotina do cuidador atuar como elo entre a pessoa cuidada, família e equipe de saúde, além de ajudar na alimentação e nos cuidados de higiene. Ainda, de acordo com documento Guia Prático do Cuidador, do MS, o cuidador auxilia na locomoção e atividades físicas, como andar, tomar sol e fazer exercícios físicos, estimula atividades de lazer e ocupacionais e administra medicações necessárias, segundo prescrição médica.
Caso ocorra alguma mudança no estado de saúde, é dever do cuidador comunicar este fato à equipe de saúde.
“É importante que o cuidador, a família e a pessoa a ser cuidada façam alguns acordos de modo a garantir uma certa independência tanto a quem cuida como para quem é cuidado. Por isso, o cuidador e a família devem reconhecer quais as atividades que a pessoa cuidada pode fazer e quais as decisões que ela pode tomar sem prejudicar os cuidados. Incentive-a a cuidar de si e de suas coisas. Negociar é a chave para se ter uma relação de qualidade entre o cuidador, a pessoa cuidada e sua família”, cita o documento.
Qual o momento certo de procurar um profissional qualificado?
Com o avançar da idade, as pessoas apresentam um quadro de maior fragilidade, ocasionado pela diminuição na força muscular, equilíbrio e visão. Além dessas situações recorrentes em idosos, pessoas que passaram por algum procedimento invasivo como uma cirurgia mais delicada e precisam de um período de recuperação supervisionada, pessoas com deficiência que impeça o andamento de suas atividades rotineiras ou com doenças degenerativas são frequentemente atendidas por acompanhantes ou cuidadores.
Como cada profissional possui um leque de atividades distintas, cabe ao familiar definir quais as atribuições necessárias para o momento, com foco sempre em promover toda a atenção que o ente querido precisa. Seja qual for o objetivo principal do serviço, a organização, sensibilidade, paciência e empatia são requisitos primordiais, além do afeto no ato de cuidar.
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Fonte: https://www.nsctotal.com.br/
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