Percebemos que o envelhecer mudou bastante com o passar dos anos. Em um determinado momento da história uma pessoa de 50 anos era considerada “velha”.
Através do desenvolvimento e da evolução dos meios básicos de saúde, alimentação, habitação e trabalho, fomos adquirindo mais qualidade de vida. O acesso às informações, colaborou para que aumentássemos os cuidados com a nossa saúde, tanto física quanto a mental.
Sabe-se que a terceira idade, é fase da vida que é o tudo ou nada. Os idosos começam a viver muitas perdas, podendo ser ela auditiva, visual e familiar. Ainda, sem contar as perdas sociais, nas quais alguns idosos não podem mais sair de casa por causa das dificuldades de locomoção.
Mas, percebemos também pessoas idosas com uma vida ativa admirável. São aquelas que se preocupam com a sua qualidade de vida e bem-estar.
Particularmente, fico encantada quando vejo um senhor ou uma senhora, ativos fisicamente. Eis uma meta de vida, chegar na terceira idade com saúde e disposição. Provavelmente todos queremos não é mesmo?
Se você já teve a oportunidade de conversar e ouvir atentamente uma pessoa idosa, você é um privilegiado, eles carregam maravilhosas histórias de vida, que nos serve como lição e aprendizado e experiência de vida na prática, o que na realidade eles tem de sobra.
O que é visível nessa fase da vida, é que os idosos ficam um pouco mais sensíveis emocionalmente. Alguns vivem com filhos, ou até mesmo sozinhos. Muitas vezes acabam se sentindo solitários e sem valor.
O que alguns idosos querem é simples, é apenas uma visita dos filhos, netos e das pessoas que lhe fazem bem. Tomar um café e conversar atentamente sobre assuntos diversos ou sobre suas dores, uma simples conversa pode dar uma revigorada no dia da pessoa idosa.
Idosos que tem uma boa qualidade afetiva com sua família, apresentam uma menor dependência emocional, desenvolve melhor suas atividades de lazer, amizades e consequentemente melhora sua autoestima.
Precisamos valorizar os nossos idosos, pois são seres humanos importantes para nossa existência. Sem eles não existem histórias, sem a luta e a batalha que enfrentaram na vida, não teríamos a cultura, a abertura nos meios de trabalho e o desenvolvimento da sociedade.
Devemos ressaltar a importância do bem-estar, resgatando sua dignidade e valorizando suas qualidades, respeitando suas vontades e decisões. Incentivar sempre para ampliar suas relações sociais, fazer amizades, pois tudo isso contribui para a satisfação pessoal, trazendo assim a plenitude que os idosos merecem, contribuindo da melhor maneira possível tudo que fizeram por nós.
Nossa gratidão aos idosos, pois eles têm muito a ensinar, sobre as suas sabedorias de vida, em vínculos profundos e sinceros, em relações de valor.
Que possamos refletir que os jovens de hoje são os idosos de amanhã. É necessário um planejamento, familiar, econômico e social em que o idoso esteja incluído na vida comum, como um ser que vive, interage, atua e decide sobre sua vontade.
E essa é uma questão que envolve a todos nós.
Fonte: https://novavenezaonline.com.br/colunistas/silvana-de-souza-policarpi/amar-e-respeitar-os-idosos/
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