Ser atencioso e passar confiança são alguns pontos importantes na escolha do profissional ideal para cuidar do idoso da família
A profissão de cuidador de idosos é reconhecida pelo Código Brasileiro de Ocupações (CBO) e, por ser um ofício de alta responsabilidade, é indicado que a família contrate somente pessoas que tenham formação em cursos profissionalizantes na área. Afinal, você não colocaria a saúde e a integridade física de seu avô em risco, não é mesmo?
Os cursos, de maneira geral, permitem que os cuidadores adquiram capacidade técnica e habilidades para lidarem com diferentes situações e desempenharem suas funções – de zelar pelo bem-estar da pessoa assistida, atendendo às necessidades de alimentação, higiene e saúde.
Nos cursos profissionalizantes, os futuros profissionais aprendem sobre como o envelhecimento pode afetar a capacidade funcional e de que forma os cuidadores devem contribuir (com segurança) para a autonomia da pessoa idosa; a como se portar de forma respeitosa em diferentes organizações domiciliares; e a prestar cuidados e primeiros-socorros, se necessário, sem interferir no trabalho de um profissional da saúde.
Em razão da importância desse profissional, além das habilidades técnicas, antes de contratar um cuidador, é importante que a família observe algumas questões. Se você pretende contratar um cuidador para seu avô, preste atenção nas dicas a seguir.
O que observar antes de contratar um cuidador de idosos
Antes de qualquer outro cuidado, o profissional deve realizar suas atividades com foco na promoção da dignidade e do respeito à pessoa assistida.
Entre as competências desejadas de um cuidador, além da qualificação profissional, destacam-se:
• educação, por ser a base de qualquer relação pessoal ou profissional;
• respeito às regras da casa, aos horários, às crenças familiares;
• flexibilidade de horários e capacidade de se adequar a possíveis mudanças;
• comprometimento e senso de responsabilidade;
• pontualidade tanto na chegada ao trabalho quanto para observar horários dos medicamentos e de possíveis consultas, sessões de fisioterapias e demais atividades do idoso;
• bom humor para lidar com situações que nem sempre são leves e tranquilas, mas sem perder a seriedade;
• paciência, pois alguns idosos são resistentes em algumas situações, como realizar a higiene pessoal, tomar remédio ou sair de casa, por exemplo;
• sensibilidade para entender as necessidades da pessoa idosa e seus familiares, e para se postar da maneira adequada durante conversas ou situações mais delicadas;
• proatividade e antecipação, ou seja, conhecer as necessidades e a rotina da pessoa assistida de modo realizar cuidados preventivos – como cuidar de uma ferida em seu estágio inicial, evitando seu agravamento – e evitar acidentes – por exemplo, retirando do caminho do idoso um obstáculo que poderia causar uma queda;
• boa higiene pessoal, roupas limpas, unhas cortadas, barba e bigode aparados etc.;
• preparo emocional para lidar com o agravamento de doenças e possíveis perdas com profissionalismo, mas sem que isso signifique frieza ou impessoalidade;
• boas condições de saúde e bom preparo físico, pois alguns idosos exigem cuidados mais vigorosos, principalmente quando acamados ou quando apresentam algum problema de mobilidade.
Contrate com boas referências
Antes de fechar contrato, é fundamental pesquisar as referências do cuidador. Para evitar dor de cabeça, a melhor opção é buscar por uma empresa especializada, que ofereça serviços de profissionais comprovadamente capacitados e experientes.
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Fonte: https://www.nsctotal.com.br/
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